10 filmes injustiçados do Oscar em 2019 que você deveria assistir

Apesar de muitos longas injustiçados no Oscar em 2019, não foi apenas por este motivo que o 91º ano da premiação fez história como a mais bagunçada cerimônia desde o surgimento da premiação em 1929.

Inicialmente, foi anunciada a controversa categoria de Oscar de Melhor Filme Popular, em uma tentativa de aumentar o interesse das massas na cerimônia. Após resposta negativa da crítica especializada, que viu na categoria a diminuição de chances de filmes blockbusters concorrerem ao Oscar de Melhor Filme, a Academia optou por postergar a decisão de instaurar a premiação a partir da 91ª cerimônia. Mas para agradar o público, indicou Pantera Negra ao Oscar de Melhor Filme. Foi a primeira vez que um longa da Marvel figura na lista desta categoria.

Depois, houve o escândalo com o cerimonialista do Oscar 2019. Kevin Hart, host do evento, se envolveu em um escândalo quando foram descobertos tweets antigos seus com piadas homofóbicas, pelas quais Hart se recusou em pedir desculpas em um primeiro momento. Após, Hart tweetou que se retirava do papel de host do Oscar 2019, e esperava que um dia pudesse fazer parte do evento novamente. Como resultado, foi a primeira vez desde a cerimônia de 1989 que o Oscar não teve um host.

“Sinto muito se magoei as pessoas…eu estou evoluindo e quero continuar assim. Meu objetivo é unir as pessoas não afastá-las. Muito amor e consideração pela Academia. Espero que possamos nos encontrar novamente.”

Por fim, como se não bastasse a publicidade negativa, houve o anúncio de que a premiação de quatro categorias técnicas seriam apresentadas durante os intervalos comerciais do evento, para aumentar a audiência da cerimônia, já que ela é considerada muito longa e monótona pelo público em geral. Ou seja, a cada ano haveria um rodízio entre quatro categorias (consideradas pela Academia como “menos importantes”) que não teriam a entrega dos prêmios televisionada.

Após uma enxurrada de comentários negativos de diversos artistas e cineastas, a Academia voltou atrás e informou que a entrega dos prêmios de todas as vinte e quatro categorias será televisionada.

Apesar de todos esses erros, o mais grave deles foi a falta de indicação de filmes que mereciam ter tido mais atenção da Academia. Pensando nisso, listamos dez filmes que foram injustiçados pelo Oscar 2019. Veja a lista completa abaixo!

1. Um Lugar Silencioso

Ironicamente, em um filme cuja principal premissa é o silêncio, o único Oscar que Um Lugar Silencioso concorria era Melhor Edição de Som, tendo perdido para Bohemian Rhapsody. O filme foi completamente esnobado pelo Oscar, já que foi considerado pela crítica uma obra prima e um dos melhores filmes de terror de todos os tempos.

Dirigido e roteirizado pelo estreante John Krasinski (The Office), a história era uma paixão sua, e para tirá-la do papel contou com a ajuda de sua mulher Emily Blunt para contracenar ao seu lado.

No melhor estilo “show don’t tell” (“mostre, não conte”), a obra foge de explicações didáticas sobre as regras daquele mundo. O longa consegue nos mostrar exatamente tudo que precisamos saber em poucos minutos, por meio de um pequeno conto que poderia muito bem funcionar como um curta metragem.

A narrativa conta a história de sobrevivência da família Abbott em um mundo pós-apocalíptico no qual criaturas cegas caçam todos os seres vivos por meio do som. Dessa forma, os poucos sobreviventes são obrigados a levar a vida em um constante voto de silêncio forçado. Durante perfeitos 90 minutos, a direção de Krasinski e as brilhantes atuações de Blunt e das crianças da família nos deixam inquietos e alarmados, em um estado de imersão profunda na trama.

Para dizer o óbvio, Um Lugar Silencioso merecia a indicação ao Oscar de Melhor Filme. Além disso, determinada cena do longa justificaria sozinha a indicação de Emily Blunt ao Oscar de Melhor Atriz. Vale dizer que Blunt também foi esnobada pela Academia no divertido O Retorno de Mary Poppins.

Outro furo da premiação se deu em não indicar John Krasinski à estatueta de Melhor Diretor. Com o filme, Krasinski saiu de novato na direção a mestre do horror.

Pela premissa simples, mas incrivelmente bem executada, Um Lugar Silencioso também merecia a indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.

2. Hereditário

É sabido que a Academia não é fã de filmes de terror. Desde a estreia da premiação, apenas seis filmes do gênero foram indicados ao Oscar de Melhor Filme: O Exorcista (1974),  Tubarão (1976), O Silêncio dos Inocentes (1991), O Sexto Sentido (2000), Cisne Negro (2011) e Corra! (2017). Dentre estes, o único a vencer a estatueta foi O Silêncio dos Inocentes, em 1992.

Entretanto, o sucesso absoluto de Corra!, que ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original na cerimônia de 2018, gerou a expectativa de que os filmes de terror seriam olhados com mais carinho pela Academia. Isso não ocorreu.

Além de ter ignorado Um Lugar Silencioso, outro esnobado do gênero no Oscar de 2019 foi Hereditário. O aclamado filme não foi indicado a nenhuma categoria.

Hereditário narra a perturbadora jornada de uma família após a perda de sua matriarca. Assim como Corra!, o longa foge ao simples jump scare (quando o único objetivo é dar sustos na plateia) e traz reflexões mais profundas sobre o luto, o trauma e a hereditariedade de transtornos mentais.

Além de Melhor Filme, a interpretação espetacular de Toni Collette no papel de Annie merecia garantir ao longa a indicação na categoria de Melhor Atriz. Collette é o centro do filme, e consegue passar a imensidão de sentimentos que sua personagem sente após perder a mãe, com quem tinha uma relação extremamente complicada.

Hereditário também merecia a indicação a Melhor Ator Coadjuvante (Alex Wolff), Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte.

3. O Primeiro Homem

Damien Chazelle já teve mais prestígio no Oscar. Aos 32 anos, o cineasta se tornou o mais novo a vencer a estatueta de Melhor Diretor por La La Land: Cantando Estações no Oscar de 2017. Mas seu O Primeiro Homem teve apenas quatro indicações ao Oscar 2019 nas categorias mais técnicas: Melhores Efeitos Visuais, Melhor Edição de Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Mixagem de Som.

O filme de Chazelle é uma cinebiografia do astronauta Neil Armstrong (Ryan Gosling), o primeiro homem a pisar na superfície da Lua em 20 de julho de 1969. O longa, além de focar na trajetória profissional de Armstrong, dá ênfase aos dramas pessoais e familiares do astronauta.

O Primeiro Homem pode não ter sido o melhor filme de Chazelle, mas merecia maior reconhecimento nesta temporada de premiações. Um grande destaque do longa é a elogiada interpretação de Claire Foy como Janet, esposa de Neil. Pelo papel, Foy merecia a indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante.

4. O Ódio que Você Semeia

Dirigido por George Tillman e inspirado no livro homônimo de Angie Thomas, O Ódio que Você Semeia foi um grande esnobado, não somente pelo Oscar, mas também pelo público em geral.

Em um Oscar com a presença de diversos filmes sobre empoderamento negro e racismo, como Pantera Negra, Infiltrado na Klan, Se a Rua Beale Falasse e até mesmo o polêmico vencedor Greenbook: O Guia, O Ódio que Você Semeia seria um grande acréscimo na lista dos indicados à premiação. Infelizmente, o longa causou pouco alarde em 2018, sendo exibido rapidamente em poucas salas do circuito alternativo. Como consequência, foi completamente esquecido pela Academia.

O filme aborda o racismo sob a perspectiva de Starr (Amandla Stenberg), uma menina negra que perdeu seus dois melhores amigos ainda muito jovem, fruto da violência policial contra negros da periferia. De forma empática e visceral, o filme aborda questões como o racismo estrutural, o privilégio do homem branco e a resiliência como instrumento de luta e combate ao racismo.

O longa deveria ter concorrido ao Oscar de Melhor Filme e Melhor Atriz pelo trabalho de Amandla Stenberg. Regina Hall e Russel Hornsby também poderiam concorrer à estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Ator Coadjuvante, respectivamente.

Infelizmente, a única participação de Stenberg na cerimônia foi para apresentar Greenbook: O Guia como indicado ao Oscar de Melhor Filme, ao lado de John Lewis.

5. Em Chamas

Ser um dos filmes mais falados no ano dentro do circuito alternativo não foi o suficiente para Em Chamas obter a atenção da Academia. Dirigido por Chang-dong Lee, o thriller sul-coreano aborda a solidão e o desejo envolvendo três jovens em realidades sociais distintas.

O longa é baseado no conto Barn Burning, de Haruki Murakami, que foi inspirado pela crônica homônima de William Faulkner. Na história, Jongsu e Haemi são amigos de infância que viviam na zona rural próxima a Seul e se reencontram por acaso anos depois. Quando Haemi viaja para a África, pede que Jongsu cuide de seu gato enquanto estiver fora. Ao voltar, apresenta ao amigo o misterioso Ben (Steven Yeun, de The Walking Dead), que introduz segredos, entusiasmo e um perigoso hobby na vida dos jovens.

O filme possui ritmo lento, e a simplicidade da narrativa contrasta com a voracidade e crueza das interpretações. O grande destaque é Steven Yeun, que traz ao longa uma atmosfera misteriosa muito inspirada em O Grande Gatsby e O Talentoso Ripley.

Em Chamas possui impressionante nota 90 no Metascore e colecionou inúmeros prêmios, dentre o FIPRESCI, do Festival de Cannes. Infelizmente, foi completamente esnobado pelo Oscar.

Além da indicação ao prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, merecia também concorrer nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Steven Yeun), Melhor Diretor e Melhor Fotografia.

6. Tully

Em uma fase de maior empoderamento feminino em Hollywood e de questionamentos sobre o patriarcado, é uma pena que Tully tenha ficado de fora do Oscar 2019.

Da roteirista Diablo Cody (vencedora do Oscar por Juno), Tully narra a história de uma mãe (Charlize Theron) que tem dificuldades em realizar todas as tarefas que lhe são socialmente impostas após o nascimento de seu terceiro filho. Exausta, decide contratar uma babá noturna (Mackenzie Davis) para dividir as tarefas e conseguir administrar melhor seu tempo entre os cuidados com a casa, seus filhos e seu marido.

O longa é um retrato cru sobre o puerpério e depressão pós parto, e faz um serviço ao expor a gravidez e os cuidados de um bebê de forma não romantizada. Obras como essa são necessárias para ajudar a desconstruir a pressão social que advém do mito de que as mulheres devem ser felizes e subservientes o tempo inteiro nos cuidados com a casa e seus filhos, e que se sentir de modo diferente é sinônimo de ser uma péssima mãe.

Tully também faz uma crítica sobre o papel do pai na educação dos filhos e arrumação da casa ao demonstrar como a pressão social é muito diferente para o patriarca da família. No quesito administração do lar, nossa sociedade ainda alivia muito o pai enquanto sobrecarrega demasiadamente a mãe. Apesar de toda a desigualdade no tratamento, ainda se critica quando a mulher não possui um sorriso estampado no rosto o tempo todo.

Por sua interpretação fenomenal, Charlize Theron foi indicada ao Globo de Ouro de Melhor Atriz, erroneamente na categoria de Musical ou Comédia. Já o Oscar, a esnobou por completo.

Além da indicação a Melhor Atriz, o longa também merecia concorrer a Melhor Roteiro Original.

7. As Aventuras de Paddington 2

O que falar sobre um filme tão simples, fofo e eficiente? As Aventuras de Paddington 2 impressiona ao divertir na mesma proporção em que emociona quando transmite a mensagem de que se você for generoso e educado, o mundo será um lugar melhor.

No longa dirigido por Paul King, Paddington decide arrumar um emprego para ter condições de presentear sua tia Lucy, que faz 100 anos. Apesar de nunca ter tido a oportunidade, a ursinha centenária sempre sonhou ir a Londres, e Paddington acha que se comprar para ela um livro em 3-D sobre a cidade, Lucy vai sentir que teve seu sonho realizado.

Se o enredo do filme já não provocou suas lágrimas, procure um médico pois pode haver algo de errado com seu coração.

As Aventuras de Paddington 2 é um filme infantil feito para adultos que retrata a ingenuidade de uma criança (representada pelo ursinho Paddington) enquanto passa a mensagem atemporal de que sermos amáveis e generosos apesar das adversidades é sempre uma escolha nossa. Não importa o quão mal o mundo nos trata. O que faz a diferença é não nos deixar intoxicar pela crueldade alheia.

Apesar de ter feito história no Rotten Tomatoes ao se tornar o filme mais bem avaliado do portal, As Aventuras de Paddington 2 não recebeu nenhuma indicação ao Oscar 2019. Não é do feitio da Academia indicar à categoria de Melhor Filme continuações (a última a concorrer foi Mad Max: Estrada da Fúria em 2016) ou filmes infantis (o último foi Toy Story 3, em 2011), mas o longa de Paddington merecia esta indicação.

Além de Melhor Filme, o longa também merecia uma indicação a Melhor Ator Coadjuvante (Hugh Grant), Melhores Efeitos Visuais e Melhor Trilha Sonora Original.

8. Querido Menino

No quesito esnobado pelo Oscar, Thimotée Chalamet tem tudo para se tornar o próximo Leonardo DiCaprio. Após entregar uma performance arrebatadora em Me Chame Pelo Seu Nome, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Ator em 2018, a Academia ignorou completamente sua interpretação visceral em Querido Menino.

O filme é inspirado em duas biografias: Querido Menino: A Jornada de um Pai pela Dependência Química de seu Filho, do autor David Sheff e Tweak: Crescendo com Metanfetaminas, de seu filho Nic Sheff. Dirigido por Felix van Groeningen, Querido Menino retrata de forma visceral a impotência de um pai (Steve Carell) diante da dependência química de seu filho (Chalamet), viciado em metanfetaminas.

Chalamet se consolidou como a nova sensação hollywoodiana pela interpretação avassaladora e espetacular de uma pessoa essencialmente bondosa, mas que já não possui livre-arbítrio para tomar suas decisões de acordo com sua índole.

Apesar de ter sido indicado ao Globo de Ouro, Critic’s Choice, SAG e BAFTA por sua performance em Querido Menino, Chalamet não emplacou a indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pelo longa. Por este fato, a internet foi à loucura.

“Timothée Chalamet dá uma das melhores interpretações de 2018.
A Academia:”

9. Oitava Série

Pode-se dizer que Oitava Série é o LadyBird do ensino médio. O longa, escrito e dirigido por Bo Burnham, é a estreia do cineasta na direção, e conta a história da deslocada Kayla (Elsie Fisher) uma adolescente que está terminando a oitava série e se prepara para o ensino médio.

Oitava Série transmite todas as inseguranças, incertezas e anseios de alguém passando pela puberdade, especialmente em um mundo ditado pela falsa sensação de permanente felicidade exposta nas redes sociais. A heroína Kayla é tímida e extremamente ansiosa, mas administra um canal no Youtube para ajudá-la a enfrentar seus medos. Ao mesmo tempo, por sua conta no Instagram é bombardeada por fotos de seus colegas de classe, que parecem o tempo inteiro mais felizes e mais interessantes que ela.

Além da interpretação crua de Fisher, um grande destaque do filme é Josh Hamilton no papel de Mark, pai desengonçado e desesperado de Kayla, que quer proteger sua filha ao máximo de todas as crueldades do mundo. Mark erra tentando acertar, e mesmo quando não sabe como agir, conforta sua filha pela simples certeza de seu amor incondicional.

Apesar de ser focado na puberdade, um dos triunfos do longa é permitir a identificação de qualquer pessoa que passe por uma situação de não pertencimento a algum lugar. E uma de suas belezas é a mensagem de que não precisamos mudar nossa essência para sermos aceitos. A felicidade reside em identificar nossos semelhantes, que nos aceitarão como somos.

Além da indicação ao Oscar de Melhor Atriz para Elsie Fisher e Melhor Ator Coadjuvante para Josh Hamilton, Oitava Série também merecia concorrer a Melhor Filme, Melhor Edição, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.

10. Você Nunca Esteve Realmente Aqui

Em 2019, a Academia voltou às suas origens e esnobou todos os filmes dirigidos por mulheres. Dos oito longas indicados à categoria de Melhor Filme, todos foram encabeçados por homens. Além disso, todos os cinco indicados a Melhor Diretor também foram do sexo masculino.

“E aqui estão todos os indicados exclusivamente masculinos…”

Por que essa discriminação? Não existem mulheres fazendo bons filmes? Obviamente, tal premissa é falsa.

Em uma grande injustiça, a cineasta Marielle Heller viu seu filme Poderia Me Perdoar? ser indicado a Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Atriz (Melissa McCarthy) e Melhor Ator Coadjuvante (Richard E. Grant), sem conseguir emplacar uma indicação à Melhor Diretora.

Mas uma injustiça maior sofreu Você Nunca Esteve Realmente Aqui. Apesar de extremamente elogiado pela crítica, o longa de Lynne Ramsay não conquistou nenhuma indicação ao Oscar 2019.

A história acompanha o veterano de guerra Joe (Joaquin Phoenix). Em busca por redenção, Joe se torna um mercenário que ganha a vida resgatando mulheres presas em cativeiros e em situação de risco. Quando uma missão foge do seu controle, Joe se vê entre a morte e o despertar de sua consciência.

O filme conquistou diversos prêmios, dentre eles Melhor Ator (Phoenix) e Melhor Roteiro (Ramsay) em Cannes 2017, e Melhor Edição no Spirit Awards 2019. O longa consolidou a delicadeza com que Ramsay consegue lidar com temas extremamente difíceis, como feito em Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011).

Considerando que apenas cinco mulheres foram indicadas à estatueta de Melhor Diretor em todos os 91 anos do Oscar (Lina Wetmüller, Jane Campion, Sofia Coppola, Kathryn Bigelow e Greta Gerwig), não foi nenhuma surpresa a falta de indicação de Ramsay.

Além de Melhor Diretor, Você Nunca Esteve Realmente Aqui também merecia concorrer a Melhor Filme, Melhor Roteiro, Melhor Ator e Melhor Edição.

O 91º Oscar aumentou a representatividade de filmes com a temática do racismo, mas ainda há muito trabalho a ser feito para melhorar a negligência de longas com temas igualmente urgentes. Qual foi para você o filme mais injustiçado neste Oscar 2019? Deixe nos comentários!

Gostou do post? Não se esqueça de nos seguir no Facebook, Twitter ou Youtube.