Por que o mundo nerd é machista?

Até muito recentemente, ao nos depararmos com um grupo de garotos esquisitos, sem muitas habilidades sociais ou esportivas, portando vestimentas que demonstrassem seu amor pela ciência ou por jogos de vídeo game, não havia dúvidas de que estávamos diante do estereótipo nerd. Eram os perdedores do colégio, os mais caçoados.

No entanto, como diria Galadriel na introdução de O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, o mundo mudou. Com a popularização de obras do universo geek, ser nerd passou a ser cool. Ficar em casa em um sábado à noite maratonando séries ou jogando com os amigos se tornou um comportamento aceitável, e até mesmo normal, para um jovem.

Essa “revolução nerd” acabou gerando rivalidades entre os diversos tipos de apreciadores da cultura pop. Antes um grupo unido, a comunidade nerd agora se compartimentalizava em diversas tribos, gerando um ambiente tóxico, rancoroso e preconceituoso.

Um dos grupos que mais sofre preconceito dentro da comunidade nerd é o das mulheres. Qual mulher nunca teve seus conhecimentos testados por um amigo que se achava mais nerd que ela? Essa prática é tão difundida que para retratá-la foi criada a expressão “carteirinha nerd“.

O machismo se torna ainda mais tóxico no nicho dos games. Quem nunca foi humilhada ou se sentiu diminuída em um jogo online apenas por ser mulher? Este tema foi inclusive retratado ao final do elogiado episódio USS Callister, da 4ª temporada de Black Mirror.

Esse comportamento agressivo para com as mulheres parece paradoxal ao sonho de todo garoto nerd: conquistar uma namorada que partilhe de seus interesses.

Afinal de contas, por que a comunidade nerd é tão machista, sobretudo no mundo dos games? É o que debatemos no novo vídeo do Canal do Farofa Geek no Youtube!

Não se esqueça de curtir o vídeo e assinar o canal! 😉

Assista abaixo:

E você, já sofreu algum tipo de preconceito? Não se esqueça de deixar nos comentários sua opinião! 🙂

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